domingo, 23 de agosto de 2009

O poder do tempo!

O "antes" e o "agora" giram em torno de mim, preenchendo meu coração com sentimentos que me induzem a refletir sobre certas coisas:

"Antes" de te conhecer eu era só e pra mim isso não tinha importância;
"Agora", estou com você e não consigo imaginar-lhe ausente da minha vida e dos meus pensamentos!
É dramático ironizar, mas noto sua falta "agora", mais do que "antes", quando nem te conhecia!
"Antes" de te conhecer minha vida era um quadro de pinturas tristes e sem cor;
"Agora", Da Vinci teria inveja dela...
Mas é irônico dramatizar, pois, se "antes" de ter-lhe comigo ela era apenas uma melancólica gravura, "agora" sua ausência a deixa como uma simples folha de papel em branco...
E assim vou vivendo o "antes" e o "agora"; o irônico e o dramático da minha história,
com retoques de bravura e tranquilidade...
pois, sei que os poucos momentos em que estamos juntos transformam os dias de sua ausência em um pequeno e simples intervalo...

Tu és...

Teu olhar és como uma armadilha de pensamentos;
Tua vós, como o canto suave e místico de uma sereia;
Tua face és um relicário repleto de encantos e surpresas;
Teu corpo és como uma lenda de um mundo mágico e desconhecido;
Teu coração... Ah! Teu coração...
Não conheço maravilha nesse mundo
que possa definir o que um coração assim realmente representa!

Prosa ou poesia?!

É muito simples crer que nesse mundo tudo seja apenas poesia.
A verdade é que muito dele ainda é pura prosa...
Acredito que as rimas da natureza e os versos do coração poderiam contribuir com a polêmica, complexa, porém necessária dissertação que é a nossa vida,
embora as regras sejam bem claras quando dizem:
"Evitar qualquer tipo de rima ou verso
caso deseje produzir uma boa dissertação"
Ha, doce humanidade! O que seria de ti, não fossem alguns aspas ou travessões...

A ordem e o caos

Há como manter uma amizade sem princípios?
Estes, antes tidos como sonhos, entre nuvens, à face dos anjos e suas longas asas brancas, se chocam contra pensamentos sombrios que, envenenados pela inocência do caos, despertam momentos de solidão, abandono e tristeza. Nega-se conselhos valiosos ao cruzar o caminho de um amigo em busca de princípios, mas se interrompe a canção da vida, como um bardo a abandonar seu instrumento mais precioso, confrontando assim, com o reflexo de seu próprio desprezo, de tal modo que o princípio não se torna mais que um imenso e profundo rio de lama! A lama é apenas o princípio de tudo; no fim, todo o caos é inocente e a ordem é que nos tem corrompido!